Semana Missionária do Recife chegou ao fim neste sábado (20).
Missa foi celebrada em português, alemão e francês, na Igreja da Sé.
Jovens católicos brasileiros e estrangeiros renovaram seus votos de fé neste sábado (20), durante o encerramento da Semana Missionária da Arquidiocese de Olinda e Recife(AOR). A Igreja da Sé, em Olinda, ficou repleta de fiéis que acompanharam a missa celebrada pelo arcebispo dom Fernando Saburido, acompanhado dos padres das paróquias da arquidiocese e também dos convidados estrangeiros, vindos da França e Alemanha.
Aproximadamente 200 jovens estrangeiros participaram da Semana Missionária da AOR e depois seguem para o Rio de Janeiro, para a Jornada Mundial de Pernambuco. Somente de ônibus, devem ir 400 jovens do estado para o encontro mundial, na segunda-feira (22), além de outras centenas que seguem de avião.
Durante a missa, dom Fernando lembrou da importância do trabalho missionário, fomentado pela Jornada. “Temos aqui pessoas de várias línguas, mas todos vivendo o grande mandamento do amor. Nós precisamos de missionários, que sejam pessoas também de oração e ação. Atualmente, são poucos aqueles que conseguem escutar o próximo. É preciso aprender a silenciar, não temer o silêncio”, afirmou o arcebispo.
A semana preparou os jovens para embarcarem para a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, e também propiciou aos que não podem viajar um pouco da vivência missionária proposta pela jornada. “É muito importante para nós católicos, jovens, conviver com as pessoas de outros países e ajudar a comunidade com elas. Eu queria muito poder ir ao Rio, mas não vai dar. Pelo menos tive esse tempo aqui”, conta o estudante Andrei Nascimento, voluntário de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife.
A estudante alemã Katharina Steinbacher, de 24 anos, explica que mais do que conhecer outra cultura, foi interessante perceber como os brasileiros lidam com a fé católica. “Na Alemanha, nós chegamos na igreja e ficamos lá sentados, aqui há cantos e palmas. Outra coisa é o terço, que para nós é algo utilizado apenas pelos mais velhos, mas aqui no Brasil aprendemos com jovens a rezá-lo, isso é muito interessante, é fantástico”, acredita Katarina.
Tendo passado a semana na casa de uma família em Igarassu, o estudante alemão Marc Lennart, de 20 anos, ressalta a importância de poder interagir com a comunidade durante a Semana Missionária. “Quando você vem como turista, você apenas vê de fora, mas assim você pode ver por dentro como é realmente o país. As pessoas da América do Sul recebem muito bem a gente, está sendo uma experiência maravilhosa”, afirma Lennart.
O seminarista salesiano Fabio Luciano, de 34 anos, lembra que esse é um momento especial para a juventude como um todo. “É uma experiência única, se fosse em outro país, talvez muitos de nós não pudéssemos ir. Para nós salesianos se torna ainda mais importante devido à nossa missão com a juventude”, explica Luciano.
Tendo conciliado o mestrado e o trabalho como voluntária durante a Semana Missionária, a bióloga Amanda Lacerda, de 27 anos, não vê a hora de seguir para o Rio de Janeiro. “É uma questão de missão mesmo, não vamos para ‘turistar’. Vamos como discípulos e voltamos para formar discípulos, não nossos, mas da palavra de Jesus”, lembra Amanda. A estudante Maria Mariana da Silva, de 18 anos, resolveu seguir para a JMJ apenas na quinta-feira (18), após participar da Semana Missionária. “Eu quando comecei a conversar com os peregrinos, senti aquele chamado, sabe? Ainda tinha algumas dúvidas, foi quando falei com a minha avó e ela perguntou se eu ia deixar passar essa oportunidade”, conta a estudante.
Para o estudante Fabiano Bernardino, de 24 anos, as horas até o embarque na terça-feira (23) são de ansiedade. "Eu estou muito animado, esse é um movimento que envolve toda a juventude e nos liga com a fé católica de forma diferente, renova", acredita Fabiano.
Para o estudante Fabiano Bernardino, de 24 anos, as horas até o embarque na terça-feira (23) são de ansiedade. "Eu estou muito animado, esse é um movimento que envolve toda a juventude e nos liga com a fé católica de forma diferente, renova", acredita Fabiano.
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