sexta-feira, 18 de outubro de 2013

NOTICIAS DA IGREJA NO MUNDO

Ser missionário é um sinal de maturidade cristã, diz Papa



O Dia Mundial das Missões, celebrado neste domingo, 20, será realizado desta vez no contexto do Ano da Fé, vivenciado pela Igreja Católica de outubro de 2012 até o próximo mês de novembro.

O Vaticano publicou em maio deste ano, a mensagem do Papa Francisco para esta celebração católica. No texto, o Santo Padre destaca logo no início que o Dia Mundial das Missões é uma ocasião importante para revigorar a amizade com o Senhor e o caminho da Igreja que "anuncia, com coragem, o Evangelho".

Pontuou que a capacidade apresentada por cada fiel católico para anunciar a fé é um sinal de sua maturidade eclesial. "A solidez da nossa fé, a nível pessoal e comunitário, mede-se também pela capacidade de a comunicarmos a outros, de a espalharmos, de a vivermos na caridade, de a testemunharmos a quantos nos encontram e partilham conosco o caminho da vida", afirmou.

Francisco explica na mensagem que esta missionariedade da Igreja não se limita a territórios geográficos, mas vai além, alcança povos, culturas e indivíduos, e chega ao ponto principal: o íntimo do ser humano. "Precisamente porque os ‘confins’ da fé não atravessam apenas lugares e tradições humanas, mas o coração de cada homem e mulher".

"Por vezes, há ainda quem pense que levar a verdade do Evangelho seja uma violência à liberdade", ressalta o Papa. Mas afirma, junto ao pensamento de Paulo VI, que o anúncio é, na verdade, uma “homenagem à liberdade” e que os católicos não devem temer a missão, mas cumprir o mandato de levar o Evangelho a toda criatura.

“Devemos sempre ter a coragem e a alegria de propor, com respeito, o encontro com Cristo e de nos fazermos portadores do seu Evangelho; Jesus veio ao nosso meio para nos indicar o caminho da salvação e confiou, também a nós, a missão de a fazer conhecer a todos, até aos confins do mundo”, enfatizou.

Prosseguindo, Francisco dirigiu uma palavra de encorajamento e agradecimento aos missionários e às missionárias, leigos ou clérigos. Exortou-os, especialmente aos padres e aos leigos, a viverem “com alegria o seu precioso serviço nas Igrejas aonde foram enviados”.

Ao finalizar a mensagem e utilizando-se das palavras do Papa emérito na Carta Apostólica Porta Fidei, o Sumo Pontífice expressou seus votos para celebração do próximo dia 20.

"Bento XVI exortava: Que 'a Palavra do Senhor avance e seja glorificada' (2 Ts 3, 1)! Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro (Carta ap. Porta fidei, 15). Tais são os meus votos para o Dia Mundial das Missões deste ano".

Não esqueçamos os Padres e Irmãs nas casas de repouso, verdadeiros santuários de santidade – o Papa na missa desta sexta-feira

Moisés, João Batista, S. Paulo. O Papa Francisco centrou a homilia desta sexta-feira na Capela da Casa de Santa Marta sobre estas três figuras, sublinhando que a cada um deles não foram poupadas as angústias. Mas o Senhor nunca os abandonou. Pensando nos tantos Padres e Irmãs que vivem nas casas de repouso, convidou os fiéis a visitá-los como sendo verdadeiros santuários de santidade.

A primeira leitura do dia de hoje fala-nos de um Apóstolo Paulo já no fim da sua vida, no declínio da vida, ao contrário do início da sua vida apostólica em que era jovem e forte – afirmou o Papa Francisco:

“O Apóstolo tem um alegre início, entusiasta, entusiasta com Deus dentro de si. Mas também a ele não lhe será poupado o seu declínio. E a mim faz-me pensar o declínio do Apóstolo... Vêm-me à memória três ícones: Moisés, João Batista e Paulo. Moisés é aquele que é chefe do Povo de Deus, corajoso, lutava contra os inimigos e também lutava com Deus para salvar o Povo: era forte! E no final está só, sobre o Monte Nebo, olhando a terra prometida. João Batista: nos últimos tempos, não lhe faltaram as angústias.”

Que grande angústia a de João Batista – prosseguiu o Papa – que acabou debaixo do poder de um governante débil, bêbedo e corrupto. E S. Paulo que na primeira leitura de hoje nos fala dos que o abandonaram, mas o Senhor esteve sempre com ele e deu-lhe força para cumprir a sua missão de anúncio do Evangelho:

“Este é o grande Apóstolo, que com a sua vida faz aquilo que João Batista dizia: É necessário que Ele cresça e eu diminua. O Apóstolo é aquele que dá a vida para que o Senhor cresça. E no final deste declínio será assim... Também Pedro com a sua promessa: Quando fores velho vão levar-te onde não vais querer ir. E quando penso no declíno do Apóstolo recordo no coração aqueles santuários de apostolicidade e de santidade que são as casas de repouso dos Padres e das Irmãs: bons padres e boas Irmãs, envelhecidos, com o peso da solidão, esperando que venha o Senhor bater à porta do seu coração. Estes são verdadeiros santuários de apostolicidade e de santidade que temos na Igreja. Não nos esqueçamos deles!”

Em Rede Social, sacerdote americano sugere nomeação de mulheres como cardeais

O padre jesuíta James Keenan, professor de Teologia Moral no Boston College, em postagem na sua página pessoal no Facebook, defendeu ao candidatura de mulheres ao cardinalato da Igreja.

Na lista de Keenan as mulheres que segundo ele poderiam está entre os cardeais católicos estão a professora de ecumenismo no Trinity College de Dublin, Linda Hogan, a professora de teologia no Instituto Católico da África Ocidental, irma Teresa Okure, da Nigéria, e a diretora adjunta do Serviço Jesuíta aos Refugiados da Austrália, Maryanne Loughry. De acordo com o jesuíta, elas representa um perfil adequado para a função.

Keenan sugeriu que seus seguidores acrescentassem nomes à lista de mulheres de seus próprios países que poderiam ser boas "cardinalesas". "Não deveríamos usar as redes sociais para colocar alguns nomes lá (Roma)"
Em Março após a eleição do Papa Francisco, James Keenan havia declarado o desejo ''Que o Papa Francisco expanda o papel das mulheres'' na Igreja.(JS)
FONTE:

Rádio Vaticano
Da redação do Portal Ecclesia.

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