O Novo Testamento traz resumos breves e claros usados para confessar e transmitir a adesão a Jesus Cristo e ao seu projeto de Salvação (cf. Mc 3, 11; At 8, 36-37).
Nas primeiras comunidades, a profissão de fé consistia em responder "eu creio" às três perguntas do bispo, na liturgia do batismo. O "credo", assim chamado pela afirmação inicial "eu creio", foi elaborado mais tarde nas Igrejas locais. Nos ritos do catecumenato, no período da Quaresma, era entregue (traditio Symboli), explicado e deveria ser memorizado para, na Vigília Pascal, ser devolvido (redditio Symboli), isto é, recitado como profissão de fé.
O mesmo "símbolo", dado antigamente às metades de um objeto que, unidas, eram sinal de reconhecimento e de união entre as pessoas, na Igreja, designa o resumo da fé. Isto porque é sinal que identifica alguém que assume e se compromete com a comunidade cristã.
São várias as profissões de fé ao longo da história. De maior peso são as promulgadas por sínodos e concílios. Duas são as mais importantes: o Símbolo dos Apóstolos, antiga profissão batismal da Igreja de Roma, conservada pela Igreja confiada a Pedro, e o Símbolo Niceno-constantinopolitano, resultado dos dois primeiros concílios ecumênicos (325-381).
A profissão de fé é pessoal, porém recitá-la com fé é entrar em comunhão com a Trindade e com a Igreja inteira, que nos transmite a fé e no seio da qual cremos (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 197).
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