segunda-feira, 19 de outubro de 2015

# Papa Francisco canoniza primeiro casal na história da Igreja Católica

O papa Francisco discursa no salão Paulo VI do Vaticano
O papa Francisco discursa no salão Paulo VI do Vaticano

O papa Francisco canonizou neste domingo a beata espanhola María de la Purísima, superiora das Irmãs da Companhia da Cruz, durante uma cerimônia no Vaticano em que também foram proclamados santos outros três beatos da Itália e da França.

"Santa María de la Purísima viveu pessoalmente com grande humildade o serviço aos últimos, com uma dedicação particular aos filhos dos pobres e enfermos", disse Francisco durante a homilia na praça de São Pedro.
María de la Purísima, nascida em Madri em 1926 com o nome de María Isabel Salvat Romero, foi beatificada em 2010.
Neste domingo também foram transformados em santos os franceses Louis e Zélie Martin, pais de Santa Teresinha do Menino Jesus, o primeiro casal canonizado na história da Igreja Católica, e Vincenzo Grossi, fundador do Instituto das Filha do Oratório.
Sobre os franceses, que foram beatificados juntos em 2008, o papa Francisco disse que "viveram o serviço cristão na família, construindo a cada dia um ambiente repleto de fé e de amor; e neste clima brotaram as vocações das filhas, entre elas santa Teresinha do Menino Jesus".
Louis e Zélie Martin tiveram nove filhos, mas apenas cinco meninas sobreviveram, entre elas santa Teresinha do Menino Jesus, que foram todas todas religiosas de convento.
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com

# Católicos dizem sim à vida em caminhada na Avenida Boa Viagem

O evento, que tem por objetivo defender e valorizar a vida humana, foi aberto pelo arcebispo Dom Fernando Saburido

Publicado em 19/10/2014, às 10 h e 54 min


 / Foto: Igo Bione/JC Imagem
Milhares de cristãos tomaram a Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na manhã deste domingo (19) para participar da 8ª Caminhada Sim à Vida, promovida pela Arquidiocese de Olinda e Recife. O evento, que tem por objetivo defender e valorizar a vida humana, foi aberto por Dom Fernando Saburido, arcebispo metropolitando, às 9h, na frente do Castelinho.

De acordo com o padre Luciano Brito, pároco da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Jardim São Paulo, a caminhada é um grande grito do mundo cristão em defesa da vida. "Essa mobilização começou na Igreja Católica há cerca de 10 anos a partir da necessidade que tínhamos de dizer não ao aborto. Hojenosso alcance é muito maior. Neste momento nos unimos em torno da palavra de Jesus Cristo para rejeitar tudo o que venha a prejudicar a vida humana, como o tráfico de pessoas e as drogas, por exemplo", afirmou o sacerdote.

Sete trios elétricos animaram a festa religiosa. Cada trio representou um dos Vicariatos Episcopais (regiões administrativas da arquidiocese) e conduziu nomes conhecidos entre os católicos, como os freis Damião Silva e Rosivaldo Torres, além dos ministérios de música São Francisco, Pão dos Anjos, Adeã, Chama e DJ Angelus. Grupos de jovens e representantes de outras religiões, como evangélicos e espíritas, também participaram da caminhada, que foi até o 2º Jardim de Boa Viagem.

Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

# Caminhada em defesa da vida e da paz levará milhares de pessoas para a Avenida Boa Viagem

16 Oct 2015 | Categoria: Notícias
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PASCOM AOR
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Do litoral ao sertão, em defesa da vida e pela paz. É com essa perspectiva que será realizada neste domingo, 18, a Caminhada Sim à Vida. O evento reunirá na Avenida Boa Viagem, Zona Sul do Recife, milhares de fiéis das 118 paróquias que compõem a Arquidiocese de Olinda e Recife e das dez dioceses do Estado de Pernambuco.
A concentração será em frente ao Castelinho com saída às 9h. A abertura será feita pelo arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido, e pelo bispo auxiliar, dom Antonio Tourinho. A atividade marcará o encerramento da Semana Nacional da Vida e esse ano também aderiu à proposta da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que declarou 2015 como o Ano da Paz.
Os quatro trios elétricos serão comandados pelo frei Rosivaldo Torres, padre Damião Silva e pelas bandas Tribos de Jacó e São Francisco. Também animarão e motivarão os participantes ao longo dos 2 km de percurso Cristina Amaral, Dudu do Acordeon e o DJ católico Roney. Lenços brancos e canções darão o tom profético e missionário desta nona edição da caminhada.
“A caminhada Sim à Vida é uma oportunidade para destacar a sacralidade do dom maior que Deus nos concedeu. Igreja e Estado devem lutar para que ela seja respeitada em qualquer circunstância. Ao longo do ano, a Pastoral Familiar tem realizado trabalho de formação com os jovens da nossa arquidiocese. Encontros sobre bioética são promovidos com frequência nas paróquias para que todos tenham plena consciência do valor da vida”, afirma dom Saburido.
Com faixas, cartazes e camisas, o público manifestará o desejo de uma vida na qual os seus direitos sejam respeitados. Será um grito pelo fim da violência e por políticas públicas que garantam dignidade de todos. “Temos que denunciar. Nós não podemos nos calar diante de tantos fatores que vêm afrontando o dom da vida”, frisa o presidente da Comissão Arquidiocesana de Pastoral para a Vida e a Família, frei Dennys Pimentel.
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Uma carreata com a imagem de Nossa Senhora dos Apóstolos acompanhará a caminhada. Ela será acolhida e permanecerá na arquidiocese até o dia 25 de outubro quando serão celebrados os 100 anos de fundação da Congregação das Irmãs Paulinas. Com a chegada ao 2º Jardim de Boa Viagem, dom Fernando apresentará a imagem e concederá a bênção encerrando a marcha.
Abortos – Uma análise sobre a magnitude do aborto no Brasil, divulgada pelo Ministério da Saúde em 2009, estimou que mais de 1 milhão de abortos foram induzidos em 2005. A fonte de dados para esse cálculo foram as internações por abortamento registradas no Serviço de Informações hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS). A maioria dos casos ocorreu no Nordeste e Sudeste do país, com uma estimativa de taxa anual de aborto induzido de 2,07 por 100 mulheres entre 15 e 49 anos.
Violência – A caminhada Sim à Vida traz para as ruas a temática “Somos da paz” e pede o fim da violência a partir de ações preventivas ?com o? envolvimento das famílias, igrejas, escolas, governos e os mais variados segmentos da sociedade.
Segundo dados do Mapa da Violência, mais de 56 mil pessoas foram assassinadas no Brasil em 2012. Os jovens são os principais afetados neste contexto, somando mais de 27 mil vítimas naquele ano.
Foram divulgados resultados preliminares de um levantamento sobre a evolução da violência letal que vitima adolescentes de 16 e 17 anos. Em Pernambuco foram registradas 187 mortes em 2013. O Estado é o 4º do Nordeste com maior incidência de mortes violentas nessa faixa etária.
Camisas – As novas camisas da caminhada estão sendo vendidas. Custam R$ 20. Os pontos de venda são as paróquias (com os membros da Pastoral Familiar e ECC), e as livrarias Paulinas e Flor do Carmelo.
* PARÓQUIAS
com os membros da Pastoral Familiar e ECC
* PAULINAS LIVRARIA
Rua Frei Caneca, 59 – Santo Antônio – Recife
Fone: 3224-5812
* FLOR DO CARMELO
Avenida Dantas Barreto, s/n (Convento Nossa Senhora do Carmo) – Santo Antônio – Recife

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

# Cardeal Scherer faz um resumo do primeiro dia do Sínodo

Cardeal Scherer faz um resumo do primeiro dia do Sínodo / Arqrio
A terça-feira, 6 de outubro, do Sínodo será marcada pela terceira Congregação Geral e, na parte da tarde, pela I sessão dos círculos menores.
O Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, fará diariamente aos leitores da Rádio Vaticano um resumo do que está sendo debatido em aula. Eis o que o Cardeal disse sobre o primeiro dia:
“O primeiro dia, naturalmente, teve todos os ritos de abertura e a palavra do Santo Padre. O Papa deu orientações muito importantes para o Sínodo. Disse que não era um parlamento nem um parlatório, onde se deve chegar a um compromisso para acertar as ideias ou, então, que um partido vence o outro. Disse que o único partido ali é o Espírito Santo, portanto todos devemos estar atentos ao Espírito Santo e não se trata de fazer com que vença uma maioria, mas vença a Verdade."
Intervenções
"Tivemos depois o longo relatório de introdução do Relator-Geral, Card. Erdo, que fez uma síntese do Instrumento de Trabalho e depois passamos para as intervenções individuais de três minutos. Muitos falaram sobre a primeira parte do Instrumento, a problemática da família, retomando em síntese a Assembleia do ano passado. No fim da tarde, houve as intervenções livres, também breves, mas sobre temas diversos."
Círculos Menores
"Hoje se continua sobre a primeira parte, mas já na parte da tarde iremos aos grupos, por línguas, para fazer um apanhado geral daquilo que se disse na primeira parte e também para elaborar o texto da primeira parte, que depois será praticamente encaminhado para a Secretaria-geral, a fim de ajustar para que o texto seja levado à votação no final."
Foto: Observatório Romano

Papa no Sínodo: doutrina sobre matrimônio não foi modificada

Papa no Sínodo: doutrina sobre matrimônio não foi modificada / Arqrio
Setenta e dois pronunciamentos em duas congregações gerais, representando todos os continentes e, de certa forma, todas as línguas. Com esses dados, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, introduziu a coletiva desta terça-feira sobre os trabalhos da XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos.
Acompanhado do Cardeal Paul-André Durocher, ex-presidente da Conferência Episcopal do Canadá, e do presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais e, no Sínodo, presidente da Comissão para a Informação, Dom Claudio Maria Celli, o religioso jesuíta fez uma síntese aproximativa dos pronunciamentos: dez da América Latina, sete da América do Norte, vinte e seis da Europa, doze da África, oito da Ásia e Oceania, seis do Oriente Médio.
Ainda segundo Pe. Lombardi, as línguas mais utilizadas nos pronunciamentos têm sido o italiano – cerca de 23, e o inglês – cerca de 21; 15 ou 16 em francês e depois alguns pronunciamentos em espanhol – sete, dois em alemão e um em português.
Com esses números, disse Pe. Lombardi aos jornalistas presentes na coletiva, vocês se dão conta do ambiente linguístico que se respira na Assembleia do Sínodo.
Uma Assembleia sinodal em continuidade com a de 2014, durante a qual a doutrina católica sobre o matrimônio não foi modificada: foi o que observou o Papa Francisco no breve pronunciamento da terceira Congregação Geral, esta terça-feira, seguida dos Círculos menores. O Santo Padre evidenciou os três documentos oficiais, o Relatório do Sínodo (Relatio Synodi) e os dois discursos pontifícios de abertura e de conclusão dos trabalhos; destacou Pe. Lombardi na coletiva.
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé referiu também a segunda observação do Papa em seu breve pronunciamento da manhã desta terça-feira:
“Não devemos deixar-nos condicionar e reduzir o nosso horizonte neste Sínodo, como se o único problema fosse o da comunhão aos divorciados e recasados ou não. Portanto, considerar a amplitude dos problemas e das questões propostas na Assembleia sinodal, dos quais o ‘Instrumentum Laboris’ dá uma ampla perspectiva.”
Respondendo aos jornalistas, também o Arcebispo Claudio Maria Celli evidenciou ulteriormente o breve pronunciamento do Papa:
“A minha impressão é de que o pronunciamento do Papa na manhã desta terça-feira, ao recordar que os documentos de referência em nossa discussão são a ‘Relatio Synodi’ e seus dois discursos, de abertura e de conclusão, mantém aberto uma atitude da Igreja profundamente pastoral em relação a essa realidade dos divorciados. Porém, se deve considerar também o que o Papa disse, ou seja, que o Sínodo não tem essa questão como único ponto de referência. É um dos pontos.”
A propósito do relatório introdutivo do Sínodo, apresentado na segunda-feira pelo Cardeal Peter Erdő, o Cardeal Paul-André Durocher convidou a “entrar em diálogo com o mundo”:
“No primeiro parágrafo de seu pronunciamento, o Cardeal Erdő recorda aquela cena em que Jesus vê uma multidão, teve dó daquela multidão e se dirigiu a ela. O Cardeal Erdő recorda-nos que isso corresponde, de certo modo, às três etapas desse processo do ‘Instrumentum Laboris’ e do processo sinodal. Portanto, neste momento queremos – junto com Jesus – olhar para o mundo que está diante de nós. Na segunda etapa, a da piedade, avaliar como julgar essa situação. Na última, como seremos capazes de responder às expectativas deste povo, do mundo que está diante de nós.”
Nos temas abordados pelos 72 padres sinodais que se pronunciaram – representativos de todos os continentes e de todas as línguas – tocaram os vários âmbitos relacionados à família e à Igreja.
Em primeiro lugar, um esclarecimento da parte do secretário-geral do Sínodo, o Cardeal Lorenzo Baldisseri, a propósito da metodologia de trabalho da Assembleia, modificada em relação ao passado, solicitação feita durante a discussão livre da segunda congregação geral.
Em particular, o pupurado deteve-se sobre as funções dos Círculos Menores e sobre a Comissão, nomeada no início de setembro pelo Santo Padre para a redação do Relatório final do Sínodo.
Em seguida, o destaque para os temas abordados: a revolução cultural que caracteriza a época em que vivemos, em que a Igreja é chamada a acompanhar as famílias e, em geral, todo o povo de Deus, para encontrar respostas e soluções adequadas aos problemas de hoje.
Além disso, explicou Pe. Lombardi, falou-se de uma linguagem apropriada da parte da Igreja, inclusive “para evitar impressões de julgamentos negativos em relação a situações e pessoas”:
“Ainda sobre o tema da linguagem, alguns mencionaram de modo muito positivo a linguagem utilizada nas catequeses do Papa Francisco durante este ano, como modo concreto, simples, claro e positivo de falar da realidade da família no mundo de hoje.”
Foi também ressaltada a necessidade de ajudar, seja os casais de cônjuges a crescer e a amadurecer na fé e no matrimônio, seja os jovens a redescobrir a beleza do amor e da profunda inter-relação entre amor e matrimônio. Ademais, evidenciando que o testemunho das famílias missionárias é indispensável para a vida da Igreja.
Refletiu-se também sobre os núcleos familiares que vivem situações difíceis, sobre o drama da pobreza na família, sobre violências que atingem a própria família, sobre a chaga do trabalho infantil, sobre o drama dos refugiados e dos migrantes e das perseguições aos cristãos.
Além disso, se detiveram sobre a questão das pessoas com tendências homossexuais: elas fazem parte da Igreja, foi dito, esclarecendo, ao mesmo tempo, que o matrimônio é a união sacramental entre um homem e uma mulher, fundamento da família em sua integridade.
Foto: Observatório Romano

# Notícias » Papa inaugura Sínodo da família: A Igreja seja ponte, não barreira

A missa foi concelebrada pelos 270 padres sinodais, que vão debater “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”

Notícia publicada em 05/10/2015.
Papa inaugura Sínodo da família: A Igreja seja ponte, não barreira
Com uma celebração eucarística na Basílica de S. Pedro, o Papa Francisco inaugurou na manhã de domingo, 4 de outubro, a XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que tem por tema a família.

A Missa foi concelebrada pelos 270 padres sinodais, que a partir desta segunda-feira vão debater “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.
Em sua homilia, o Pontífice comentou as leituras do dia, “que parecem escolhidas de propósito” para o evento que a Igreja se prepara a viver e estão centradas em três argumentos: o drama da solidão, o amor entre homem-mulher e a família.
Solidão
Na primeira Leitura, Adão vivia no paraíso e sentia-se só. A solidão, disse o Papa, “é um drama que ainda hoje aflige muitos homens e mulheres”, e citou os idosos, os viúvos, homens e mulheres deixados pela sua esposa e pelo marido, migrantes e refugiados que escapam de guerras e perseguições; e tantos jovens vítimas da cultura do consumismo e do descarte.
Francisco denunciou o paradoxo do mundo globalizado, onde há tantas habitações de luxo, mas o calor da casa e da família é cada vez menor; muitos projetos ambiciosos, mas pouco tempo para desfrutá-los; muitos meios sofisticados de diversão, mas um vazio cada vez mais profundo no coração; tantos prazeres, mas pouco amor; tanta liberdade, mas pouca autonomia... Aumenta cada vez mais o número das pessoas que se fecham na escravidão do prazer e do deus-dinheiro.
O Papa constatou ainda que há pouca seriedade em levar avante uma relação sólida e fecunda de amor. Cada vez mais o amor duradouro e fiel é objeto de zombaria e olhado como se fosse uma antiguidade. Parece que as sociedades mais avançadas sejam precisamente aquelas que têm o índice mais baixo de natalidade e o índice maior de abortos, de divórcios, de suicídios e de poluição ambiental e social.
O amor entre homem e mulher
Deus não criou o ser humano para viver na tristeza ou para estar sozinho, acrescentou, mas para a felicidade, para partilhar o seu caminho com outra pessoa; para amar e ser amado. É Ele que une os corações de duas pessoas que se amam e liga-os na unidade e na indissolubilidade. Isto significa que o objetivo da vida conjugal não é apenas viver juntos para sempre, mas amar-se para sempre.
A família
Citando o Evangelho de São Marcos “O que Deus uniu não o separe o homem”, Francisco afirmou que se trata de uma exortação a superar toda a forma de individualismo. Para Deus, explicou o Papa, o matrimónio não é utopia da adolescência, mas um sonho sem o qual a sua criatura estará condenada à solidão.
Paradoxalmente, também o homem de hoje continua atraído e fascinado por todo o amor autêntico, fecundo, fiel e perpétuo. Corre atrás dos prazeres carnais, mas deseja a doação total.
Neste contexto social e matrimonial bastante difícil, a Igreja é chamada a viver a sua missão na fidelidade e na verdade. Isto é, defender a sacralidade da vida, a indissolubilidade do vínculo conjugal, sem mudar sua doutrina segundo as modas passageiras ou as opiniões dominantes.
Caridade
Outro elemento fundamental, todavia, é também a caridade.
“A Igreja deve viver a sua missão na caridade sem apontar o dedo para julgar os outros, mas se sente no dever de procurar e cuidar dos casais feridos com o óleo da aceitação e da misericórdia; de ser ‘hospital de campanha’, com as portas abertas para acolher todo aquele que bate pedindo ajuda e apoio.”
A Igreja, exortou Francisco, deve procurar o homem e a mulher, para acolhê-los e acompanhá-los, porque uma Igreja com as portas fechadas trai a si mesma e à sua missão e, em vez de ser ponte, torna-se uma barreira.
“Com este espírito, peçamos ao Senhor que nos acompanhe no Sínodo e guie a sua Igreja pela intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São José, seu castíssimo esposo.”
(BF)