terça-feira, 29 de abril de 2014

# EVANGELHO DO DIA

ANO A - DIA 29/04



Conversa de dois Mestre sobre o Espírito - Jo 3,7b-15

“É necessário para vós nascer do alto. O vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é também todo aquele que nasceu do Espírito.” Nicodemos, então, perguntou: “Como pode isso acontecer?” Jesus respondeu: “[...] Em verdade, te digo: nós falamos do que conhecemos e damos testemunho do que vimos, mas vós não aceitais o nosso testemunho. Se não acreditais quando vos falo das coisas da terra, como ireis crer quando eu vos falar das coisas do céu? Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. [...]”. PALAVRA DA SALVAÇÃO!

# MENSAGEM DO DIA (HOMILIA DO PAPA FRANCISCO NA CANONIZAÇÃO DOS PAPAS)


29/04 São João Paulo e São João XXIII

Segue a homilia do papa Francisco na canonização de são João XXIII e são João Paulo.

No centro deste domingo, que encerra a Oitava de Páscoa e que João Paulo II quis dedicar à Divina Misericórdia, encontramos as chagas gloriosas de Jesus ressuscitado.

Já as mostrara quando apareceu pela primeira vez aos Apóstolos, ao anoitecer do dia depois do sábado, o dia da Ressurreição. Mas, naquela noite, Tomé não estava; e quando os outros lhe disseram que tinham visto o Senhor, respondeu que, se não visse e tocasse aquelas feridas, não acreditaria. Oito dias depois, Jesus apareceu de novo no meio dos discípulos, no Cenáculo, encontrando-se presente também Tomé; dirigindo-Se a ele, convidou-o a tocar as suas chagas. E então aquele homem sincero, aquele homem habituado a verificar tudo pessoalmente, ajoelhou-se diante de Jesus e disse: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20, 28).

Se as chagas de Jesus podem ser de escândalo para a fé, são também a verificação da fé. Por isso, no corpo de Cristo ressuscitado, as chagas não desaparecem, continuam, porque aquelas chagas são o sinal permanente do amor de Deus por nós, sendo indispensáveis para crer em Deus: não para crer que Deus existe, mas sim que Deus é amor, misericórdia, fidelidade. Citando Isaías, São Pedro escreve aos cristãos: ‘pelas suas chagas, fostes curados’ (1 Ped 2, 24; cf. Is 53, 5).

São João XXIII e São João Paulo II tiveram a coragem de contemplar as feridas de Jesus, tocar as suas mãos chagadas e o seu lado transpassado. Não tiveram vergonha da carne de Cristo, não se escandalizaram d’Ele, da sua cruz; não tiveram vergonha da carne do irmão (cf. Is 58, 7), porque em cada pessoa atribulada viam Jesus. Foram dois homens corajosos, cheios da parresia do Espírito Santo, e deram testemunho da bondade de Deus, da sua misericórdia, à Igreja e ao mundo.

Foram sacerdotes, bispos e papas do século XX. Conheceram as suas tragédias, mas não foram vencidos por elas. Mais forte, neles, era Deus; mais forte era a fé em Jesus Cristo, Redentor do homem e Senhor da história; mais forte, neles, era a misericórdia de Deus que se manifesta nestas cinco chagas; mais forte era a proximidade materna de Maria.

Nestes dois homens contemplativos das chagas de Cristo e testemunhas da sua misericórdia, habitava «uma esperança viva», juntamente com «uma alegria indescritível e irradiante» (1 Ped 1, 3.8). A esperança e a alegria que Cristo ressuscitado dá aos seus discípulos, e de que nada e ninguém os pode privar. A esperança e a alegria pascais, passadas pelo crisol do despojamento, do aniquilamento, da proximidade aos pecadores levada até ao extremo, até à náusea pela amargura daquele cálice. Estas são a esperança e a alegria que os dois santos Papas receberam como dom do Senhor ressuscitado, tendo-as, por sua vez, doado em abundância ao Povo de Deus, recebendo sua eterna gratidão.

Esta esperança e esta alegria respiravam-se na primeira comunidade dos crentes, em Jerusalém, de que nos falam os Atos dos Apóstolos (cf. 2, 42-47). É uma comunidade onde se vive o essencial do Evangelho, isto é, o amor, a misericórdia, com simplicidade e fraternidade.

E esta é a imagem de Igreja que o Concílio Vaticano II teve diante de si. João XXIII e João Paulo II colaboraram com o Espírito Santo para restabelecer e atualizar a Igreja segundo a sua fisionomia originária, a fisionomia que lhe deram os santos ao longo dos séculos. Não esqueçamos que são precisamente os santos que levam avante e fazem crescer a Igreja. Na convocação do Concílio, João XXIII demonstrou uma delicada docilidade ao Espírito Santo, deixou-se conduzir e foi para a Igreja um pastor, um guia-guiado. Este foi o seu grande serviço à Igreja; foi o Papa da docilidade ao Espírito.

Neste serviço ao Povo de Deus, João Paulo II foi o Papa da família. Ele mesmo disse uma vez que assim gostaria de ser lembrado: como o Papa da família. Apraz-me sublinhá-lo no momento em que estamos a viver um caminho sinodal sobre a família e com as famílias, um caminho que ele seguramente acompanha e sustenta do Céu.

Que estes dois novos santos Pastores do Povo de Deus intercedam pela Igreja para que, durante estes dois anos de caminho sinodal, seja dócil ao Espírito Santo no serviço pastoral à família. Que ambos nos ensinem a não nos escandalizarmos das chagas de Cristo, a penetrarmos no mistério da misericórdia divina que sempre espera, sempre perdoa, porque sempre ama”.

# SANTO DO DIA


Santa Catarina de Sena
1347-1380

29 de Abril - Santa Catarina de Sena

Catarina era apenas uma irmã leiga da Ordem Terceira Dominicana. Mesmo analfabeta, talvez tenha sido a figura feminina mais impressionante do cristianismo do segundo milênio. Nasceu em 25 de março de 1347, em Sena, na Itália. Seus pais eram muito pobres e ela era uma dos vinte e cinco filhos do casal. Fica fácil imaginar a infância conturbada que Catarina teve. Além de não poder estudar, cresceu franzina, fraca e viveu sempre doente. Mas, mesmo que não fosse assim tão debilitada, certamente a sua missão apostólica a teria fragilizado. Carregava no corpo os estigmas da Paixão de Cristo.

Desejando seguir o caminho da perfeição, aos sete anos de idade consagrou sua virgindade a Deus. Tinha visões durante as orações contemplativas e fazia rigorosas penitências, mesmo contra a oposição familiar. Aos quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Durante as orações contemplativas, envolvia-se em êxtase, de tal forma que só esse fato possibilitou que convertesse centenas de almas durante a juventude. Já adulta e atuante, começou por ditar cartas ao povo, orientando suas atitudes, convocando para a caridade, o entendimento e a paz. Foi então que enfrentou a primeira dificuldade que muitos achariam impossível de ser vencida: o cisma católico.

Dois papas disputavam o trono de Pedro, dividindo a Igreja e fazendo sofrer a população católica em todo o mundo. Ela viajou por toda a Itália e outros países, ditou cartas a reis, príncipes e governantes católicos, cardeais e bispos, e conseguiu que o papa legítimo, Urbano VI, retomasse sua posição e voltasse para Roma. Fazia setenta anos que o papado estava em Avignon e não em Roma, e a Cúria sofria influências francesas.

Outra dificuldade, intransponível para muitos, que enfrentou serenamente e com firmeza, foi a peste, que matou pelo menos um terço da população européia. Ela tanto lutou pelos doentes, tantos curou com as próprias mãos e orações, que converteu mais algumas centenas de pagãos. Suas atitudes não deixaram de causar perplexidade em seus contemporâneos. Estava à frente, muitos séculos, dos padrões de sua época, quando a participação da mulher na Igreja era quase nula ou inexistente.

Em meio a tudo isso, deixou obras literárias ditadas e editadas de alto valor histórico, místico e religioso, como o livro "Diálogo sobre a Divina Providência", lido, estudado e respeitado até hoje. Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril de 1380, após sofrer um derrame aos trinta e três anos de idade. Sua cabeça está em Sena, onde se mantém sua casa, e seu corpo está em Roma, na Igreja de Santa Maria Sopra Minerva. Foi declarada "doutora da Igreja" pelo papa Paulo VI em 1970.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

# Evangelho do Dia

ANO A - DIA 24/04



Testemunhas do Ressuscitado - Lc 24,35-48

Então os dois contaram o que havia acontecido na estrada e como tinham reconhecido o Senhor quando ele havia partido o pão.
Enquanto estavam contando isso, Jesus apareceu de repente no meio deles e disse:
- Que a paz esteja com vocês!
Eles ficaram assustados e com muito medo e pensaram que estavam vendo um fantasma. Mas ele disse:
- Por que vocês estão assustados? Por que há tantas dúvidas na cabeça de vocês? Olhem para as minhas mãos e para os meus pés e vejam que sou eu mesmo. Toquem em mim e vocês vão crer, pois um fantasma não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho.
Jesus disse isso e mostrou as suas mãos e os seus pés. Eles ainda não acreditavam, pois estavam muito alegres e admirados. Então ele perguntou:
- Vocês têm aqui alguma coisa para comer?
Eles lhe deram um pedaço de peixe assado, que ele pegou e comeu diante deles. Depois disse:
- Enquanto ainda estava com vocês, eu disse que tinha de acontecer tudo o que estava escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos livros dos Profetas e nos Salmos.
Então Jesus abriu a mente deles para que eles entendessem as Escrituras Sagradas e disse:
- O que está escrito é que o Messias tinha de sofrer e no terceiro dia ressuscitar. E que, em nome dele, a mensagem sobre o arrependimento e o perdão dos pecados seria anunciada a todas as nações, começando em Jerusalém. Vocês são testemunhas dessas coisas.

# Mensagem do Dia


24/04 O sopro de Deus



Quando o vasto universo nascia, quando ele explodia em milhões de faíscas e corpos luzentes, O Espírito Santo de Deus estava lá.

Quando a terra saía do caos, quando tudo na terra era fogo, era fogo, o Espírito pairava e soprava e soprava e criava.

O Espírito Santo de Deus é um sopro de vida. Quando Deus sopra o seu sopro santo o milagre se faz.

Eu não sei descrever o Espírito Santo divino, mas eu sei que ele traz vida nova.

Eu não sei descrever o Espírito Santo divino, mas eu sei que ele inova e renova.

Eu só sei que ele dá nova força, ele dá temperança!

Eu só sei que torna possível qualquer esperança!


Pe. Zezinho, scj

# Santo do Dia


São Fidelis de Sigmaringen
1577-1622

24 de Abril - São Fidelis de Sigmaringen

Ele nasceu numa família de nobres em 1577, na cidade de Sigmaringen, na Alemanha, e foi batizado com o nome de Marcos Reyd. Na Universidade de Friburgo, na Suíça, estudou filosofia, direito civil e canônico, onde se formou professor e advogado em 1601.

Durante alguns anos, exerceu a profissão de advogado em Colmar, na Alsácia, recebendo o apelido de "advogado dos pobres", porque não se negava a trabalhar gratuitamente aos que não tinham dinheiro para lhe pagar.
Até os trinta e quatro anos, não tinha ainda encontrado seu caminho definitivo, até que, em 1612, abandonou tudo e se tornou sacerdote. Ingressou na Ordem dos Frades Menores dos Capuchinhos de Friburgo, vestindo o hábito e tomando o nome de Fidelis. Escreveu muito, e esses numerosos registros o fizeram um dos mestres da espiritualidade franciscana.

Como era intelectual atuante, acabou assumindo missões importantes em favor da Igreja e, a mando pessoal do papa Gregório XV, foi enviado à Suíça, a fim de combater a heresia calvinista. Acusado de espionagem a serviço do imperador austríaco, os calvinistas tramaram a sua morte, que ocorreu após uma missa em Grusch, na qual pronunciara um fervoroso sermão pela disciplina e obediência dos cristãos à Santa Sé.

Em suas anotações, foi encontrado um bilhete escrito dez dias antes de sua morte, dizendo que sabia que seria assassinado, mas que morreria com alegria por amor a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Quando foi ferido, por um golpe de espada, pelos inimigos, pôs-se de joelhos, perdoou os seus assassinos e, rezando, abençoou a todos antes de morrer, no dia 24 de abril de 1622.
O papa Bento XIV canonizou são Fidelis de Sigmaringen em 1724.

quinta-feira, 17 de abril de 2014

# Semana Santa (significados)



         A Semana Santa é celebrada com procissões e cerimônias religiosas tradicionais. As celebrações começam  no Domingo de Ramos com a Santa Missa e Benção dos Ramos, e na Quinta-Feira Santa com a  missa da instituição da eucaristia e cerimônia do lava-pés, e após a Santa Missa dá-se início a Vigília Eucarística.
          A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para, no martírio da Cruz e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da salvação.
          

Domingo de Ramos

          O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa e lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus.
          A Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus com ramos proclamando: "Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor". (Lc 19, 38 - MT 21, 9).
          Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor.

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            Quando Jesus estava junto à descida do monte das Oliveiras, toda a multidão de discípulos começaram, alegres, a louvar a Deus em voz alta, por todos os milagres que tinham visto. E dizia: "Hosana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor". Paz no céu e glória no mais alto do céu”.(Lucas 19, 37-38)
                                                                                                  


Terça-Feira - Procissão do Encontro

Andor do Senhor dos Passos saindo da Igreja Matriz e Andor de Nossa Senhora das Dores
saindo da Igreja de Nossa Senhora das Dores.

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          Uma grande multidão do povo o seguia. E mulheres batiam no peito, e choravam por Jesus. Jesus, porém, voltou-se e disse: “Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos!”.(Lucas 23,27-28)  

Apenas uma vez por ano, na Sexta-Feira Santa, os fiéis de Paraty podem ver os seis passos da Paixão, pequenos altares embutidos nas paredes de sobrados da rua do Comércio e da rua Dona Geralda e na lateral da igreja de Santa Rita, que representam os momentos da Paixão de Cristo.
Quarta-Feira

    Bênção dos Santos Óleos

          Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos.
          Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.
          O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos: Óleo do Crisma, Óleo dos Catecúmenos e Óleo dos Enfermos.(clique aqui...)


Quinta-Feira Santa

          Nos dias de hoje celebramos a Instituição dos Sacramentos da Eucaristia e da ordem. Jesus, desejoso de deixar aos homens um sinal da sua presença junto a sua igreja, antes de morrer, instituiu a eucaristia. Na Quinta-feira Santa, destacamos dois grandes acontecimentos:

      

          Instituição da Eucaristia e Cerimônia do Lava-pés
        
          Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.
          Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos. Ele é aquele que veio para servir e não para ser servido.(Mt 20,28).

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          Então Jesus se levantou da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Colocou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos enxugando com a toalha que tinha na cintura.(João 13, 4-5)
          Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto, sentou-se de novo e perguntou: “Vocês compreenderam o que acabei de fazer?”
          Eu lhes dei o exemplo: vocês devem fazer a mesma coisa que eu fiz.  Eu garanto a vocês, o servo não é maior do que o seu Senhor, nem o mensageiro é maior do que aquele que o enviou.(João 13,12-15-16)

          O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento do altar-mor da igreja para uma capela lateral, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo até a meia-noite. 
          Após a Adoração do Santíssimo, começa a procissão do fogaréu ou da prisão. A procissão simboliza a prisão de Cristo. Os fiéis saem pelas ruas da cidade com tochas nas mãos e tocando matracas.
          
          Judas arrumou uma tropa e alguns guardas dos chefes dos sacerdotes e fariseus e chegou ao jardim com lanternas, tochas e armas. (João 18,3)



Sexta-Feira Santa 
      

          Na Sexta-Feira Santa, celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam, não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. As 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: Liturgia da Palavra, Adoração da Cruz e Comunhão Eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.

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"Eis o lenho da cruz da qual pendeu a salvação do mundo."

Sermão das Sete Palavras

          Lembra as últimas palavras de Jesus, no Calvário, antes de sua morte. 

         "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem...", "Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso", "Mulher, eis aí o teu filho. Filho eis aí a tua Mãe", "Tenho Sede!", "Eli, Eli, lema sabachtani? - Meus Deus, meus Deus, por que me abandonastes?", "Tudo está consumado!", "Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!". Neste dia, não se celebra a Santa Missa.

          Por volta das 15 horas celebra-se a Solene Ação Litúrgica da Paixão e Morte de Jesus Cristo. À noite temos as encenações da Paixão de Jesus Cristo com o Sermão do Descendimento da Cruz e em seguida a Procissão do Enterro, levando o esquife com a imagem do Senhor Morto e ao entrar da procissão na Igreja, dá-se início a Cerimônia do Beija-Mão.
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Descendimento da cruz - Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: “Mulher, eis aí o seu filho”. Depois disse ao discípulo: “Eis aí a sua mãe”. E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa.(João 19, 26-27)
       
Procissão do Enterro - Então eles pegaram o corpo de Jesus e o enrolaram com panos de linho junto com os perfumes, do jeito que os Judeus costumavam sepultar.(João 19,40)
                  
Sábado Santo

          A vigília pascal inicia-se na noite de Sábado Santo em memória da noite santa da ressurreição gloriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É a chamada "A mãe de todas as santas vigílias", porque a Igreja mantém-se de vigília à espera da vitória do Senhor sobre a morte. Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a benção do fogo novo e do círio pascal; a liturgia da Palavra, que é uma série de leituras sobre a história da Salvação; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a renovação das promessas do Batismo e, por fim, a liturgia Eucarística e a Procissão da Ressurreição.


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Sábado de Aleluia - Era o primeiro dia da semana. Ao anoitecer desse dia, estando fechadas as portas do lugar onde se achavam os discípulos por medo das autoridades dos Judeus, Jesus entrou, ficou no meio deles e disse: “A paz esteja convosco!”(João 20,19)

Benção do fogo e da água - Adultos são batizados - Pedro respondeu: “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos pecados; depois vocês receberão do Pai o dom do Espírito Santo”.  (Atos 2,38)

Procissão da Ressurreição A vida venceu a morte. “Não fiquem assustadas. Vocês procuram Jesus de Nazaré que foi crucificado? Ele ressuscitou!”.(Marcos 16,6)         

Domingo de Páscoa
          
          À tarde por volta das 17h, é levantado o mastro da Festa do Divino, dando início oficialmente as festividades, e à noite acontece a missa da Páscoa do Senhor, a coroação e o translado da imagem de Nossa Senhora das Dores da Igreja Matriz para a Capela de Nossa Senhora das Dores.
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Coroação de Nossa Senhora “A vida venceu a morte. Nossa Senhora das Dores, agora é a Nossa Senhora da Vitória”.

Domingo de Páscoa Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, mesmo que morra, viverá”(João 11,25)

sexta-feira, 11 de abril de 2014

#EVANGELHO DO DIA

ANO A - DIA 11/04



O povo rejeita Jesus - Jo 10,31-42

De novo, os judeus pegaram em pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: “Eu vos mostrei muitas obras boas da parte do Pai. Por qual delas me quereis apedrejar?” Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa de uma obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu, sendo apenas um homem, pretendes ser Deus!” Jesus respondeu: “[...] Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”. [...]. PALAVRA DA SALVAÇÃO!

#MENSAGEM DO DIA (Pe. Zezinho, SCJ)

11/04 Unidos pela paz - Pe. Zezinho, scj


Unidos pela paz - Pe. Zezinho, scj
Oro pelas igrejas cristãs, dirigidas por irmãos sinceros. Nossa busca é a mesma.

Une, Senhor, nossas igrejas na construção da paz. Saibamos ser fortes e firmes sem ser cruéis, vencer sem destruir ou esmagar e perder sem odiar e ficar ressentidos, a ponto de nos vingarmos ou de querer a morte de quem nos silenciou.

Dá-nos a serenidade e a mansidão dos mártires, ou a dos vencedores cheios de misericórdia. Se perdermos alguma causa, vivamos a paz de quem, como Paulo, mesmo não tendo vencido, fez uma boa luta, e mesmo não tendo chegado à frente de todos, não parou no meio da corrida. Jamais cruéis ou insensíveis. Dá-nos a verdadeira teologia dos vencedores em Ti. 

Queremos que o mundo conheça o teu poder e a tua paz que são muito mais do que vitórias, sucessos e primeiros lugares, muito mais do que sucesso financeiro. Mostra-nos o que é crer no teu poder e na tua paz. Torna-nos menos pragmáticos. Não tem que dar tudo certo e não tem tudo que trazer resultados palpáveis na mesma hora. Que aprendamos a arte de semear, plantar e cultivar muito antes de querer os frutos.

Somos e continuaremos frágeis, algumas vezes perderemos, porque discípulo teu ás vezes perde, mas dá-nos o jeito do riacho que diante das pedras acha o seu caminho sem destruir a pedra. Chamaste-nos a elevar e não esmagar este mundo. Unidos na busca da verdadeira justiça e da verdadeira paz, secundados e motivados pela tua graça, assim perseveremos!


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